Google Lunar X Prize
Este mês, completam-se quatro anos desde o lançamento do
desafio Google Lunar X Prize, uma competição que oferece prêmios que chegam a um
total de US$ 30 milhões para equipes privadas capazes de realizar uma missão
lunar (robótica, não tripulada) de forma independente.
O desafio foi estabelecido nos moldes do X Prize
original, que prometia US$ 10 milhões para o primeiro grupo não-governamental a
levar um homem ao espaço e trazê-lo de volta em segurança, e vencido em 2004
pela nave SpaceShipOne. O Google Lunar X Prize tem o objetivo de estimular o
avanço tecnológico e a solução de problemas técnicos por meio da competição.
Existem, atualmente, 28 equipes inscritas na disputa, de
33 que iniciaram o desafio, e uma delas é brasileira: SpaceMETA, de Petrópolis
(RJ), que planeja enviar uma pequena frota de robôs esféricos à superfície
lunar.
Projeto da Equipe SpaceMETA
As inscrições para a competição foram encerradas em 31 de
dezembro de 2010.
Mas, por incrível que pareça, a tarefa de conquistar a
Lua sem nenhum auxílio governamental está se mostrando mais complicada do que o
Google esperava.
O desafio original estabelecia um prêmio de US$ 20
milhões para o grupo que conseguisse pousar um robô na Lua fazendo-o percorrer
500 metros, e realizando o envio de fotos e dados para a Terra, caindo para US$
15 milhões em 2012, e deixando de ser oferecido em 2014.
Novas regras, no entanto, determinam que o prêmio cairá a
US$ 15 milhões a partir do momento que qualquer governo envie alguma missão
bem-sucedida para explorar a superfície da Lua, o que já aconteceu no último
dia 10.
Um segundo prêmio, de US$ 5 milhões, será pago ao segundo
grupo que completar os objetivos da missão.
Um adicional de US$ 4 milhões está disponível para
premiar desempenhos excepcionais, tais como um robô que seja capaz de operar
durante a noite lunar, ou mesmo percorrer mais de 5 km.
Projeto da Equipe Odyssey
O US$ 1 milhão restante será entregue à equipe que mais
promover a diversidade de gênero, etnia e nacionalidade em seu projeto.
Entre as equipes envolvidas há desde jovens companhias
criadas por empresários que esperam usar a tecnologia para a extração de
recursos minerais da Lua a universidades e instituições mais interessadas no
desafio como uma forma de ferramenta educativa.
Nenhuma grande empresa do setor aeroespacial se inscreveu
na competição, mas algumas são parceiras das equipes, que incluem iniciativas
norte-americanas, europeias e de alguns outros grupos dispersos pelo mundo.
Projeto da Equipe ARCA
Projeto da Equipe Selene
Projeto da Equipe TeamItalia