quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Novo Foguete da NASA

Sistema de lançamento espacial

A NASA apresentou seu mais novo projeto de foguete, substituindo o Ares V, que foi aposentado antes mesmo de vir à existir.
Será o maior foguete da agência espacial norte-americana desde o Saturno V, que impulsionou as históricas missões Apollo até a Lua.
O foguete chamado de SLS (Space Launch System : sistema de lançamento espacial em português) será responsável por colocar em órbita a nave Órion (ou MPCV - Multi-Purpose Crew Vehicle, veículo tripulado multipropósito, em português), uma cápsula Apollo reestilizada e que começou a ser construída recentemente.
Não há nenhuma novidade técnica em nenhum dos dois projetos. O SLS será basicamente um sistema de propulsão dos ônibus espaciais remontado em uma configuração diferente. Assim como a Órion também não deixa de ser uma atualização das naves Apollo.
O SLS usará os mesmos motores dos ônibus espaciais alimentados por hidrogênio e oxigênio líquidos, ao qual também serão adicionados mais dois motores de combustível sólido, igualmente herdados dos ônibus espaciais.
Inicialmente ele será capaz de levar 70 toneladas, mas para o futuro a NASA prevê um projeto para 130 toneladas, com a adição de um segundo estágio ainda em desenvolvimento - o motor J2X. Finalmente algo inédito no projeto!



Figura mostrando os dois novos projetos de foguetes da NASA.

A realidade é que depois da aposentadoria dos sucateados Ônibus Espaciais, a NASA não possui mais nenhum foguete o nave capazes de levar o homem ao espaço. As únicas ainda utilizadas são as russas da família Soyus. Que irônico! Depois de todas as corridas armamentistas e espacias entre USA e URSS durante as décadas, os Estados Unidos tenham que agora depender das naves russas para levar e trazer astronautas para a ISS (Estação Espacial Internacional), visto que a primeira fase do projeto SLS está previsto para ser concluído apenas em 2017, e a primeira viagem tripulada à bordo do SLS apenas para 2021. Tomara que depois do advento da Space Ship One em 2004, as empresas privadas comecem a desenvolver ainda as suas viagens espaciais. Porque se continuarmos neste ritmo só vamos chegar em Marte daqui há uns 200 anos!

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